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Quando a Luta Contra o C ncer Enfrenta um Inimigo Invis vel A Fome Durante o Tratamento Quando a Luta Contra o C ncer Enfrenta um Inimigo Invis vel A Fome Durante o Tratamento

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Quando a Luta Contra o Câncer Enfrenta um Inimigo Invisível: A Fome Durante o Tratamento

O Silêncio da Fome no Caminho da Cura
Imagine acordar antes do amanhecer, enfrentar horas de viagem para lutar contra uma doença que já consome suas forças e, ainda assim, ter que lidar com outro inimigo silencioso: a fome. Essa é a realidade de Josiani Silva de Jesus, 40 anos, moradora do bairro Bela Vista, em Monte Mor, que faz tratamento diário de câncer de mama em São Paulo. Ela não está sozinha: muitos pacientes oncológicos da cidade vivem esse drama.

Por Que Pacientes Oncológicos Estão Ficando Sem Comer Durante o Tratamento?
A história de Josiani ecoa por todo o município. Diariamente, ela embarca em uma jornada exaustiva para receber radioterapia na capital paulista. “Saio às 4h30 e só volto às 21h. Muitas vezes, fico sem comer porque sou mãe solo, pago aluguel e o dinheiro simplesmente não dá”, relata.

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Mas por que esses pacientes não têm acesso à alimentação básica durante o deslocamento? O transporte fornecido pela prefeitura até os centros especializados não inclui qualquer tipo de refeição ou lanche. Para quem já está fragilizado pela doença e pelos efeitos colaterais dos tratamentos, essa ausência se torna um obstáculo quase insuportável.

A Rotina de Josiani: Um Dia na Vida de Quem Combate o Câncer e a Fome
Josiani tem uma rotina marcada por sacrifícios. Todos os dias, ela sai de casa antes do nascer do sol, deixando seus filhos ainda dormindo. “Nem sempre consigo levar algo para comer porque, além das contas, tenho que economizar até onde posso”, explica. Durante as longas horas de viagem e tratamento, sua única companhia é a fome – uma dor física que se soma ao peso emocional de quem enfrenta o câncer.

Essa situação não é isolada. Outros pacientes relatam dificuldades semelhantes. Para eles, cada dia é uma batalha dupla: contra a doença e contra a falta de estrutura que deveria apoiá-los.

Vereadora Milziane Menezes: A Voz Que Clama Por Justiça
Diante dessa realidade, a vereadora Milziane Menezes (MDB) decidiu agir. Em uma sessão na Câmara Municipal, ela apresentou um pedido oficial ao prefeito Murilo Rinaldo (PP) para que a prefeitura ofereça alimentação aos pacientes oncológicos e seus acompanhantes durante os deslocamentos para tratamentos fora do município.

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“A prefeitura já fornece transporte, mas isso não é suficiente. Precisamos garantir que essas pessoas não passem fome enquanto lutam pela vida. Isso é um direito básico, humano”, argumenta a vereadora. Sua iniciativa busca chamar atenção para o descaso com esses cidadãos, que merecem mais apoio do poder público.

Os Efeitos Colaterais Além da Doença
Além dos efeitos físicos causados pelo câncer e seus tratamentos, como náuseas, fraqueza e perda de apetite, os pacientes enfrentam consequências sociais e emocionais devastadoras. A falta de alimentação adequada agrava ainda mais esses problemas.

“É como pedir para alguém correr uma maratona sem água ou comida. É impossível”, compara Josiani. Especialistas afirmam que a desnutrição pode comprometer o sistema imunológico, prejudicando diretamente a eficácia do tratamento oncológico.

Por Dentro do Transporte Público Para Pacientes Oncológicos
Atualmente, a prefeitura de Monte Mor oferece transporte gratuito para pacientes que precisam se deslocar até hospitais especializados em outras cidades. No entanto, o serviço é limitado: não há nenhum tipo de suporte alimentar.

Segundo dados levantados pela vereadora Milziane Menezes, cerca de 50 pacientes utilizam esse transporte mensalmente. Para muitos, a ausência de alimentação significa passar até 16 horas sem se alimentar adequadamente.

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Prefeito Murilo Rinaldo: Onde Está a Solução?
A pressão sobre o prefeito Murilo Rinaldo cresce a cada dia. A cobrança pública feita pela vereadora Milziane Menezes ganhou destaque na imprensa local e gerou debates intensos nas redes sociais. Até agora, o executivo municipal não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

“Esperamos que o prefeito entenda a gravidade da situação e tome providências urgentes. Não podemos permitir que nossos pacientes continuem sendo negligenciados”, enfatiza a vereadora.

Uma Questão de Direitos Humanos
Mais do que uma questão de saúde pública, a falta de alimentação para pacientes oncológicos é um problema de direitos humanos. Garantir condições mínimas de sobrevivência e dignidade deve ser prioridade absoluta para qualquer governo.

“Essas pessoas estão lutando pela vida. Negar-lhes algo tão básico quanto comida é desumano”, afirma Dr. Carlos Henrique, oncologista que acompanha diversos casos na região.

Histórias Paralelas: Outros Pacientes Também Sofrem
Josiani não é a única voz nessa luta. Maria Aparecida Santos, 55 anos, também faz tratamento contra o câncer de pulmão em São Paulo. “Tenho diabetes e hipertensão. Passar o dia inteiro sem comer piora tudo. Já tive crises de hipoglicemia dentro do ônibus”, conta.

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Outro paciente, João Pedro Almeida, 62 anos, relata que muitas vezes precisa pedir ajuda financeira para amigos e familiares apenas para comprar um lanche durante o trajeto. “É humilhante. A gente já está tão frágil…”

Soluções Possíveis: Como Resolver Esse Problego?
Resolver essa questão não requer grandes investimentos, mas sim vontade política. Algumas medidas simples poderiam fazer toda a diferença:

Lanches Básicos: Fornecer kits de alimentação básicos (sanduíches, frutas, água) nos ônibus.
Parcerias com Restaurantes: Estabelecer parcerias com restaurantes populares nas cidades de destino para fornecer refeições gratuitas.
Auxílio-Alimentação: Criar um programa de auxílio-alimentação específico para esses pacientes.

O Papel da Sociedade Civil
Enquanto o poder público discute soluções, a sociedade civil também pode ajudar. Campanhas de arrecadação de alimentos e fundos de apoio são iniciativas que podem aliviar temporariamente o sofrimento desses pacientes.

“Toda ajuda é bem-vinda. Mas, no fim, o que queremos é uma solução definitiva, vinda do governo”, reitera Josiani.

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O Impacto Emocional da Fome Durante o Tratamento
A fome não afeta apenas o corpo; ela também agride a alma. Para os pacientes oncológicos, sentir fome durante o tratamento é como carregar um fardo invisível que ninguém vê. “É desesperador. Você sabe que precisa de energia para lutar, mas seu corpo grita por comida”, desabafa Maria Aparecida.

O Futuro Depende de Nós
Se nada for feito, quantas outras histórias como a de Josiani vamos ouvir? Quantos pacientes vão sucumbir não apenas à doença, mas à negligência? O futuro depende de decisões tomadas hoje.

Conclusão: O Momento É Agora
A luta contra o câncer já é árdua o suficiente sem que os pacientes tenham que enfrentar a fome como parte do processo. A prefeitura de Monte Mor tem a oportunidade de transformar essa realidade oferecendo suporte alimentar adequado. É hora de agir, de mostrar empatia e compaixão. Afinal, ninguém deveria enfrentar a fome enquanto luta pela própria vida.

Perguntas Frequentes (FAQs)

1. Por que os pacientes de Monte Mor viajam para São Paulo para tratamento?
Muitos pacientes precisam ir a São Paulo porque os hospitais locais não dispõem de equipamentos ou especialistas necessários para tratar certos tipos de câncer.

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2. Qual é o papel da prefeitura no transporte dos pacientes?
A prefeitura oferece transporte gratuito para pacientes que precisam se deslocar até hospitais especializados em outras cidades.

3. Por que a alimentação é importante durante o tratamento oncológico?
A alimentação adequada é crucial para manter o sistema imunológico forte e minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos, como quimioterapia e radioterapia.

4. Quem é responsável por garantir alimentação aos pacientes oncológicos?
Embora não haja uma lei específica, cabe ao poder público garantir condições mínimas de dignidade e saúde aos cidadãos.

5. Como a população pode ajudar?
A população pode participar de campanhas de arrecadação de alimentos, promover debates públicos e pressionar os governantes por mudanças concretas.

Para informações adicionais, acesse o site

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‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.

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