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Descobrindo o Rítmo da Inclusão: Como uma Oficina de Dança Adaptada em Campinas Está Transformando Vidas Além dos Sentidos
Uma Oportunidade Única para Todos os Corpos e Sentidos
No coração da Região Metropolitana de Campinas (RMC), um projeto inovador está redefinindo a inclusão cultural e social. A oficina gratuita de dança adaptada e poesia em Libras, intitulada *Sinestesia: Dança e Poesia Além dos Sentidos*, começou como um espaço exclusivo para mulheres cegas e surdocegas, mas rapidamente se expandiu para abraçar homens com deficiência visual. Hoje, 17 mulheres e oito homens participam dessa experiência transformadora que desafia limites e preconceitos.
Por Que Uma Oficina de Dança Adaptada é Revolucionária?
A dança, muitas vezes vista como uma arte dependente da visão, ganhou uma nova dimensão no *Sinestesia*. Aqui, o movimento não é guiado pelos olhos, mas por outros sentidos aguçados pela necessidade de expressão. A diretora artística Keyla Ferrari Lopes explica que “a dança é universal, e quando falamos em inclusão, precisamos abrir as portas para quem quer participar”. Mas o que torna essa iniciativa tão especial?
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Como Funciona a Oficina?
As aulas acontecem em dois espaços icônicos de Campinas: o Centro Cultural Louis Braille (CCLBC) e o Espaço CIS Guanabara – Centro Cultural da Unicamp. Os participantes exploram diferentes estilos de dança, desde improvisações livres até ritmos tradicionais como o forró. A adaptação é feita por meio de toques, sons e vibrações, permitindo que cada corpo encontre sua própria forma de expressão.
O Impacto Emocional e Social do *Sinestesia*
Imagine uma sala onde o silêncio fala alto, onde mãos contam histórias e corpos narram emoções. Essa é a essência do *Sinestesia*. Para seus participantes, a oficina vai além do aprendizado técnico: ela promove autoestima, conexão humana e autonomia.
“Não sou apenas cego, sou um dançarino”
João Carlos, um dos alunos homens que ingressou após ver uma aula casualmente, compartilha sua experiência: “Eu nunca tinha imaginado que poderia dançar. No começo, estava hesitante, mas aqui descobri que posso me expressar sem medo.”
Inovação no Ensino: Como a Adaptação Faz Toda a Diferença
Keyla Ferrari Lopes, responsável pelo design pedagógico da oficina, desenvolveu métodos únicos para guiar os alunos. Por exemplo:
– Toques direcionais: Usados para indicar mudanças de direção ou intensidade.
– Vibrações musicais: Instrumentos percussivos ajudam a marcar o ritmo.
– Poesia em Libras: Uma fusão entre linguagem corporal e sinais que cria um diálogo poético.
Essas ferramentas permitem que tanto mulheres quanto homens explorem sua criatividade sem barreiras impostas pela sociedade.
O Papel da Cultura na Construção de uma Sociedade Inclusiva
Arte e cultura são pilares fundamentais para qualquer comunidade. Quando projetos como o *Sinestesia* surgem, eles não apenas proporcionam lazer, mas também educam a sociedade sobre a importância da diversidade. Ao incluir pessoas com deficiências visuais e múltiplas, o projeto demonstra que a arte não tem limites físicos.
Campinas: Um Exemplo Para Outras Cidades
A iniciativa, financiada pelo ProAC (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Estado da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, serve de modelo para outras regiões. Será que outras cidades seguirão esse caminho?
Desafios Enfrentados pelo Projeto
Apesar do sucesso, o *Sinestesia* enfrenta obstáculos. Desde a falta de recursos materiais até a resistência inicial de alguns setores que questionaram a entrada de homens na oficina, o caminho não foi fácil. No entanto, a paixão dos envolvidos superou todas as adversidades.
E Agora?
Com vagas ainda abertas, o projeto busca ampliar seu alcance. A meta é chegar a mais pessoas com deficiência visual e criar uma rede de apoio contínua.
Além da Dança: O Legado do *Sinestesia*
Mais do que ensinar passos de dança, o *Sinestesia* está construindo pontes entre mundos. Ele prova que, quando damos oportunidades iguais, todos podem brilhar. E isso não se aplica apenas à arte, mas à vida cotidiana.
Conclusão: A Beleza da Inclusão
O *Sinestesia* é muito mais do que uma oficina de dança adaptada; é um manifesto de esperança e igualdade. Ele nos lembra que, quando removemos barreiras, descobrimos talentos inesperados e criamos uma sociedade mais justa e empática. Em um mundo que ainda luta contra preconceitos, este projeto é um farol de luz, mostrando que todos têm o direito de sonhar, dançar e viver plenamente.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Quem pode participar do projeto *Sinestesia*?
O projeto é voltado para pessoas com deficiência visual e múltiplas (incluindo surdocegueira), maiores de 18 anos, residentes na Região Metropolitana de Campinas. Embora originalmente fosse destinado apenas a mulheres, agora também aceita inscrições de homens.
Quais são os locais das aulas?
As atividades ocorrem no Centro Cultural Louis Braille (CCLBC) e no Espaço CIS Guanabara – Centro Cultural da Unicamp, ambos em Campinas.
Há custo para participar?
Não, a oficina é totalmente gratuita, sendo financiada pelo ProAC da Secretaria de Estado da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo.
Qual a duração do projeto?
O *Sinestesia* teve início em março de 2025 e continuará enquanto houver demanda e recursos disponíveis. As inscrições permanecem abertas para novos interessados.
Como faço para me inscrever?
Os interessados devem entrar em contato diretamente com o Centro Cultural Louis Braille ou acessar o site oficial do projeto para obter mais informações sobre o processo de inscrição.
Para informações adicionais, acesse o site