Apreensão de Celulares Roubados Leva a Detenção em Hortolândia

Rotina de Patrulhamento

Em um bairro residencial de Hortolândia, uma equipe da Polícia Militar realizava suas rondas habituais, mantendo os olhos atentos a quaisquer atividades suspeitas. Durante o patrulhamento preventivo, os agentes avistaram um homem transitando com as mãos nos bolsos de sua blusa, um comportamento que despertou a atenção dos oficiais.

Abordagem Inicial

Seguindo os protocolos padrão, os policiais decidiram abordar o indivíduo para investigar a situação mais de perto. Ao aproximarem-se, notaram que ele portava um aparelho celular. Determinados a esclarecer a procedência do dispositivo, os agentes solicitaram o número de IMEI (International Mobile Equipment Identity) e o consultaram através do sistema central de informações, o Copom.

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Celular Roubado Identificado

A pesquisa revelou uma descoberta alarmante: o celular em posse do homem era, na verdade, fruto de um extravio previamente registrado. Essa constatação elevou imediatamente o nível de suspeita, exigindo uma investigação mais aprofundada por parte dos policiais.

Envolvimento de Familiar

Enquanto a abordagem transcorria, uma mulher que passava pelo local se identificou como irmã do suspeito e questionou os motivos da detenção. Diante dessa situação inesperada, os agentes solicitaram os documentos da mulher e, em um gesto de cautela, também verificaram o número de IMEI do celular que ela portava.

Outro Dispositivo Roubado Encontrado

Ao realizarem a consulta, os policiais descobriram que o aparelho da mulher também constava como produto de furto, aumentando ainda mais as suspeitas em torno do caso. Confrontados com essas evidências, os irmãos foram questionados sobre a origem dos celulares.

Versões Conflitantes

O homem alegou ter recebido o celular de sua irmã como presente, enquanto a mulher afirmou tê-lo comprado recentemente de um amigo. Essa discrepância nas narrativas apenas intensificou a desconfiança das autoridades, levando-os a tomar medidas mais enérgicas.

Condução à Delegacia

Diante das circunstâncias suspeitas e das possíveis implicações criminais, os irmãos foram conduzidos ao Plantão Policial de Hortolândia. Lá, o delegado responsável tomou conhecimento dos fatos e elaborou um boletim de ocorrência por receptação.

Desfecho Divergente

Após avaliar a situação, o delegado optou por liberar o homem, presumivelmente por falta de evidências conclusivas. No entanto, a mulher enfrentou consequências mais severas. O delegado arbitrou uma fiança no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) para sua soltura.

Incapaz de arcar com o valor exigido, a acusada permaneceu detida na unidade policial, à disposição da Justiça, aguardando o desenrolar dos próximos passos legais.

Lições Aprendidas

Este caso serve como um lembrete da importância da vigilância constante por parte das autoridades e da necessidade de investigar minuciosamente quaisquer indícios de atividades ilícitas. Além disso, destaca a relevância de obter dispositivos eletrônicos por meios legítimos e confiáveis, evitando o envolvimento, mesmo que involuntário, em crimes relacionados a produtos roubados.

A sociedade como um todo tem um papel fundamental a desempenhar na prevenção e combate a tais práticas, colaborando com as forças de segurança e promovendo a conscientização sobre os riscos associados à receptação de bens furtados ou roubados.

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