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O Grande Breque dos Apps Entregadores de Campinas Declaram Guerra Contra o Modelo de Sub Pra a do iFood e Defendem Direitos B sicos no S culo 21 O Grande Breque dos Apps Entregadores de Campinas Declaram Guerra Contra o Modelo de Sub Pra a do iFood e Defendem Direitos B sicos no S culo 21

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O Grande Breque dos Apps: Entregadores de Campinas Declaram Guerra Contra o Modelo de Sub-Praça do iFood e Defendem Direitos Básicos no Século 21

Por Que os Entregadores de Campinas Estão Parando?

Nos dias 12, 13 e 14 de setembro, uma onda de protestos tomará as ruas de Campinas. Não se trata de uma greve comum, mas de um movimento organizado por entregadores de aplicativos que decidiram dizer basta ao modelo de exploração moderna imposto pelo iFood. Batizado como “Breque”, esse protesto é mais do que uma pausa nas entregas; é uma luta por justiça e dignidade.

Os entregadores estão em pé de guerra contra três frentes principais: o controverso modelo de Sub-Praça do iFood, o PL 152 – apelidado de “projeto da escravidão moderna” – e a defesa do PL do Breque, uma proposta elaborada pelos próprios trabalhadores para garantir direitos mínimos. Mas o que exatamente está em jogo? E por que essa mobilização pode ser um divisor de águas para os trabalhadores de plataformas digitais?

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O Que É o Modelo de Sub-Praça do iFood?

Um Sistema Projetado Para Controlar e Explorar
O modelo de Sub-Praça, recentemente lançado pelo iFood, é um mecanismo que fragmenta as regiões de operação em áreas menores e delimitadas. A ideia parece simples: dividir grandes cidades em zonas específicas para “otimizar” o trabalho. No entanto, na prática, o sistema transforma os entregadores em peças presas em um tabuleiro controlado pela empresa.

No modelo tradicional, os entregadores podiam escolher corridas e navegar livremente pela cidade. Agora, eles são obrigados a permanecer em uma área restrita, sem liberdade para recusar pedidos ou buscar melhores oportunidades. O pior de tudo? Os valores pagos por entrega caíram drasticamente. Em Campinas, por exemplo, há relatos de entregadores recebendo apenas R$ 3,30 por corrida.

A Matemática Cruel do Sub-Praça

Imagine trabalhar três horas seguidas, realizando cinco entregas, e receber apenas R$ 45 brutos. Esse é o cenário atual sob o regime de Sub-Praça. Mas o valor real disponível para o trabalhador é ainda menor. De acordo com estudos do DIEESE, os custos médios de operação de uma moto variam entre R$ 7,89 e R$ 10,51 por hora. Isso significa que, após descontar essas despesas, o rendimento líquido fica entre R$ 4,49 e R$ 7,11 por hora. Menos do que o salário mínimo horário!

Quem sai ganhando nesse sistema? Certamente não são os entregadores.

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O PL 152: A Legalização da Escravidão Moderna?

Se o modelo de Sub-Praça já é suficiente para gerar indignação, o Projeto de Lei 152 (PL 152) eleva o nível de absurdo. Apelidado de “projeto patronal”, ele busca regulamentar o trabalho em plataformas digitais de forma a beneficiar exclusivamente as empresas.

Entre os pontos mais controversos do PL 152 estão:
– A retirada de direitos básicos, como férias remuneradas e 13º salário.
– A institucionalização da figura do “trabalhador autônomo”, mesmo quando este está claramente subordinado às regras das plataformas.
– A ausência de qualquer proteção contra acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.

Pergunta-se: estamos realmente caminhando para um futuro onde os trabalhadores serão tratados como máquinas descartáveis?

O PL do Breque: Uma Alternativa Feita Pelos Trabalhadores

Enquanto o PL 152 representa um retrocesso, o PL do Breque surge como uma luz no fim do túnel. Elaborado a partir das experiências e lutas diárias dos entregadores, esse projeto busca garantir direitos fundamentais para os trabalhadores de aplicativos.

Entre as principais propostas do PL do Breque estão:
– Pagamento mínimo de R$ 10 por corrida.
– Reconhecimento formal do vínculo empregatício.
– Garantia de benefícios como seguro contra acidentes e auxílio-saúde.
– Direito à recusa de corridas sem penalizações.

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Essa é a prova de que, quando os trabalhadores se unem, soluções concretas podem surgir.

Por Que Campinas Está na Linha de Frente?

Campinas tornou-se o epicentro dessa luta por razões claras. A cidade, conhecida por sua grande população e dinamismo econômico, também abriga milhares de entregadores que enfrentam diariamente as consequências do modelo de Sub-Praça. Com valores tão baixos quanto R$ 3,30 por entrega, a situação local é insustentável.

Além disso, os entregadores de Campinas têm uma longa história de mobilização. Desde as primeiras edições do Breque Nacional, a cidade tem sido palco de manifestações organizadas e impactantes. Agora, com o novo protesto marcado para os dias 12, 13 e 14 de setembro, eles esperam inspirar outras regiões do país a seguirem o exemplo.

Como Funciona o Breque?

Uma Greve Digital com Impacto Real
O Breque não é apenas uma paralisação física. Ele também ocorre no ambiente digital, com entregadores desconectando-se dos aplicativos e bloqueando temporariamente o fluxo de entregas. Essa estratégia visa pressionar as empresas a negociarem diretamente com os trabalhadores.

Ao mesmo tempo, manifestações nas ruas chamam a atenção da sociedade para a causa. A combinação de ações online e offline torna o Breque uma ferramenta poderosa de resistência.

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O Papel das Plataformas Digitais no Futuro do Trabalho

As plataformas digitais como iFood, Uber e Rappi revolucionaram a forma como consumimos serviços. No entanto, elas também trouxeram consigo um legado de precarização e desigualdade.

Até que ponto a conveniência do consumidor deve prevalecer sobre os direitos dos trabalhadores? Essa é uma pergunta que precisa ser respondida urgentemente.

A Tecnologia Pode Ser uma Aliada?

Sim, a tecnologia tem potencial para melhorar a vida dos trabalhadores. Ferramentas de geolocalização e algoritmos inteligentes poderiam ser usadas para otimizar rotas e aumentar a eficiência, beneficiando tanto entregadores quanto consumidores. No entanto, enquanto essas ferramentas forem usadas para explorar e controlar, o resultado será sempre desastroso.

Apoio da Sociedade: Por Que Você Também Deve Se Importar

O Breque dos Apps não é apenas uma luta dos entregadores; é uma luta de todos nós. Quando permitimos que empresas explorem trabalhadores, estamos contribuindo para um sistema que nos desumaniza. Além disso, quem garante que amanhã não seremos nós os próximos a serem vítimas dessa mesma exploração?

Como consumidores, temos o poder de exigir mudanças. Optar por empresas que respeitam os direitos dos trabalhadores é um primeiro passo importante.

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Conclusão: O Futuro Está em Nossas Mãos

O Breque dos Apps em Campinas é mais do que um protesto; é um grito por dignidade e justiça no século 21. Enquanto empresas como o iFood insistem em modelos predatórios e projetos de lei como o PL 152 tentam legalizar a exploração, os trabalhadores mostram que a união ainda é a força mais poderosa.

Agora é hora de agir. Apoiar o Breque, divulgar suas causas e pressionar por mudanças são formas concretas de contribuir para um futuro mais justo. Afinal, como disse Martin Luther King Jr., “injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar”.

FAQs: Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre o Breque dos Apps

1. O que é o Breque dos Apps?
O Breque dos Apps é um movimento organizado por entregadores de aplicativos que consiste em uma paralisação temporária das atividades para protestar contra condições de trabalho injustas.

2. Quais são as principais reivindicações dos entregadores?
As principais reivindicações incluem o pagamento mínimo de R$ 10 por corrida, o fim do modelo de Sub-Praça e a aprovação do PL do Breque.

3. O que é o PL 152 e por que ele é controverso?
O PL 152 é um projeto de lei que busca regulamentar o trabalho em plataformas digitais, mas muitos o consideram prejudicial aos trabalhadores por retirar direitos básicos.

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4. Como posso apoiar o Breque dos Apps?
Você pode apoiar compartilhando informações sobre o movimento, boicotando plataformas que exploram trabalhadores e pressionando políticos para apoiarem leis justas.

5. Qual é a importância do PL do Breque?
O PL do Breque é uma proposta elaborada pelos próprios trabalhadores para garantir direitos mínimos, como reconhecimento de vínculo empregatício e benefícios básicos.

Para informações adicionais, acesse o site

‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.

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