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O Fim dos Domingos no Comércio: Como a Nova Portaria Pode Transformar o Varejo Brasileiro
Uma Mudança que Sacudiu o Mercado
Imagine chegar a um shopping lotado em pleno domingo e encontrar as portas fechadas. Parece surreal, certo? Mas essa é a realidade que pode se tornar comum a partir de 1º de julho de 2025, quando entra em vigor a Portaria 3.665/2023. A medida, anunciada pelo governo federal, restringe o funcionamento do comércio aos domingos e feriados, exceto quando autorizado por convenção coletiva ou lei municipal. O impacto dessa decisão já está gerando debates acalorados entre empresários, trabalhadores e consumidores.
Por Que Isso Importa Para Você?
Se você já dependeu da praticidade de fazer compras em um domingo à tarde ou aproveitou descontos exclusivos em feriados prolongados, saiba que esses hábitos podem estar com os dias contados. A nova portaria não apenas altera a dinâmica do varejo, mas também redefine como milhões de brasileiros interagem com o mercado de trabalho e o consumo.
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A História Por Trás da Controvérsia
De Bolsonaro a Lula: Um Retrocesso ou uma Conquista?
Em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro, a Portaria nº 671 permitiu que patrões e empregados negociassem diretamente o funcionamento do comércio aos domingos e feriados. Essa flexibilidade foi vista como um avanço para muitos lojistas, especialmente em cidades turísticas ou regiões com alta demanda. No entanto, o governo Lula considerou essa norma “ilegal”, argumentando que ela violava os direitos trabalhistas ao dispensar a necessidade de convenções coletivas.
Para especialistas, essa mudança reflete uma tensão constante entre modernização e proteção dos trabalhadores. A pergunta que fica no ar é: estamos caminhando para um futuro mais justo ou simplesmente retrocedendo?
Os Impactos Econômicos
Shoppings Estimam Prejuízo de Até 20% do Faturamento Anual
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), os shoppings podem perder até 20% de seu faturamento anual com a restrição ao funcionamento aos domingos. Isso porque os finais de semana representam cerca de 40% das vendas totais desses estabelecimentos.
– Supermercados e Atacarejos Sob Pressão
João Galassi, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), alertou que os supermercados são particularmente vulneráveis. “Os domingos estão entre os dias de maior movimento, especialmente para famílias que buscam suprir suas necessidades semanais”, explicou.
– Setor de Serviços em Risco
Além do comércio, outros setores, como bares, restaurantes e academias, também podem sentir os efeitos negativos da medida. Para muitos consumidores, o domingo é o único dia disponível para cuidar da saúde ou aproveitar momentos de lazer.
O Debate Trabalhista
Direitos dos Trabalhadores x Flexibilidade Empresarial
A nova portaria coloca em xeque um dilema antigo: até que ponto a flexibilização do trabalho beneficia ou prejudica os colaboradores? Enquanto alguns defendem que o trabalho aos domingos é uma oportunidade para aumentar a renda, outros argumentam que ele compromete o descanso e a qualidade de vida.
– Um Dia de Descanso Garantido?
Para o governo Lula, a exigência de convenções coletivas é uma forma de garantir que os trabalhadores tenham voz ativa nas decisões sobre seus horários. No entanto, críticos afirmam que isso pode dificultar a operação de pequenos negócios, que muitas vezes não têm recursos para negociar com sindicatos.
O Papel das Prefeituras
Leis Municipais Podem Salvar o Comércio Local?
Embora a portaria federal imponha limitações, ela deixa espaço para que prefeituras regulamentem o funcionamento do comércio aos domingos e feriados. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro já possuem leis municipais que permitem esse tipo de operação, mas o mesmo não ocorre em municípios menores.
– Hortolândia: Um Caso Exemplar
Em Hortolândia, SP, onde a temperatura varia entre 17°C e 27°C, o comércio local teme o impacto da nova legislação. “Sem uma lei municipal específica, muitos estabelecimentos podem ser forçados a fechar”, disse Maurílio Fernandes, consultor de negócios locais.
O Futuro do Consumidor
Mudanças nos Hábitos de Compra
Com menos opções disponíveis aos domingos, os consumidores podem migrar para plataformas online. Empresas como Amazon e Magalu já estão se preparando para absorver parte dessa demanda. No entanto, a experiência de compra física ainda é insubstituível para muitos brasileiros.
– O Efeito Sobre Feriados Prolongados
A Páscoa de 2025, que será celebrada com um feriado prolongado de quatro dias, pode servir como um teste para medir os efeitos da nova portaria. Será que os consumidores vão adiantar suas compras ou simplesmente deixar de gastar?
Impactos Regionais
Grandes Centros vs. Pequenas Cidades
Enquanto grandes metrópoles podem se adaptar mais facilmente às mudanças, pequenas cidades correm o risco de ver seus comércios locais entrarem em colapso. A falta de infraestrutura jurídica e sindical nessas regiões agrava ainda mais a situação.
O Papel do Governo Federal
Uma Medida Polêmica em Tempos de Crise
A decisão de restringir o funcionamento do comércio vem em um momento delicado para a economia brasileira. Com inflação elevada e desemprego persistente, muitos questionam se essa medida ajudará ou prejudicará a recuperação econômica.
Conclusão: Um Novo Capítulo Para o Varejo Brasileiro
A Portaria 3.665/2023 marca o início de uma nova era para o comércio brasileiro. Embora a intenção seja proteger os direitos dos trabalhadores, os impactos econômicos e sociais ainda são incertos. Resta saber se estados e municípios conseguirão equilibrar as demandas do mercado com as necessidades dos colaboradores.
Perguntas Frequentes (FAQs)
1. O que muda com a Portaria 3.665/2023?
A partir de 1º de julho de 2025, o comércio só poderá funcionar aos domingos e feriados se houver autorização por convenção coletiva ou lei municipal.
2. Quem será mais afetado pela nova portaria?
Pequenos negócios, shoppings e supermercados são os setores mais vulneráveis, pois dependem significativamente das vendas de finais de semana.
3. As prefeituras podem alterar essa regra?
Sim, as prefeituras têm autonomia para regulamentar o funcionamento do comércio aos domingos e feriados por meio de leis municipais.
4. O que acontece se um estabelecimento abrir sem autorização?
O estabelecimento pode ser multado e responsabilizado judicialmente por descumprir a legislação trabalhista.
5. Como o consumidor pode se preparar para essa mudança?
Adaptar sua rotina de compras para dias úteis ou explorar alternativas online pode ser uma solução prática para lidar com as novas restrições.
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