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Hortolândia Abraça Iniciativa de Apadrinhamento Afetivo para Crianças e Adolescentes Acolhidos
A cidade de Hortolândia, localizada no interior de São Paulo, acaba de implementar um inovador programa voltado ao apoio emocional de menores em situação de acolhimento institucional. Batizado de ‘Apadrinhamento Afetivo: o amor transforma vidas’, a iniciativa visa proporcionar um vínculo afetivo extra a crianças e adolescentes que aguardam adoção, por meio do contato direto com voluntários.
Fortalecendo Vínculos, Construindo Vidas
O Programa de Apadrinhamento Afetivo é direcionado especificamente a meninas e meninos na faixa etária dos 10 aos 17 anos, que têm perspectiva de longa permanência nos serviços de acolhimento institucional enquanto aguardam por uma família adotiva. Seu principal objetivo é ampliar o suporte emocional e afetivo a esses jovens, colaborando para o fortalecimento de sua autoconfiança e auxiliando na construção de uma vida autônoma e plena.
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Promovendo Laços de Afeto
Por meio dessa iniciativa, voluntários interessados terão a oportunidade de manter um contato direto com os afilhados acolhidos, podendo sair com eles para atividades externas, como passeios, festas de datas comemorativas (Natal, Páscoa, etc.) e outras atividades de lazer. Essa convivência visa preencher a lacuna afetiva enfrentada por essas crianças e adolescentes, proporcionando-lhes a sensação de pertencimento e amor tão essenciais ao seu desenvolvimento saudável.
Respaldado por Leis e Diretrizes
De acordo com a promotora de Justiça da Infância e Juventude, Renata Brandão Lazzarini, a criação desse programa municipal assegura às crianças e adolescentes um direito fundamental: o de convivência familiar. Ela ressalta que a Constituição Federal é clara ao apontar como dever da família, do Estado e da sociedade a proteção integral desse público.
‘O apadrinhamento afetivo tem uma concretude muito grande em relação a esse dever da sociedade de vir acolher e amparar aqueles que não têm um espaço familiar. Não se trata apenas do suporte financeiro, mas também significa dar o afeto, a referência, a sensação de pertencimento e amor’, afirmou Lazzarini.
Envolvimento Comunitário Essencial
O prefeito José Nazareno Zezé Gomes enfatizou a importância da participação da sociedade para a execução bem-sucedida de Políticas Públicas voltadas ao público infantojuvenil. Segundo ele, cuidar das crianças e adolescentes vai muito além de questões financeiras, exigindo o oferecimento de amor e carinho genuínos.
‘Quando falamos das nossas crianças e adolescentes, temos que ter em mente que precisamos fazer o nosso melhor no dia a dia. Fazer o melhor não está relacionado apenas com dinheiro, mas sim em oferecer amor e carinho. O Poder Público tem a responsabilidade de cuidar das nossas crianças e adolescentes, mas é necessário também que a sociedade abrace este programa e colabore para oferecer o acolhimento necessário’, declarou o prefeito.
Planejamento Abrangente
Autoridades locais reconhecem que, embora o Programa de Apadrinhamento Afetivo seja um passo significativo, medidas complementares também serão necessárias. O secretário de Governo de Hortolândia, Cafu César, destacou a importância de Políticas Públicas adicionais para acolher as crianças em situação de acolhimento institucional que não forem contempladas pelo programa.
‘Nós enxergamos essa iniciativa como fundamental para garantir o acolhimento de nossas crianças e adolescentes. No entanto, também temos de pensar em medidas alternativas para acolher as crianças em situação de acolhimento institucional que não serão contempladas pelo programa’, comentou César.
Fortalecimento da Rede de Proteção
Gérson Ferreira, secretário adjunto de Inclusão e Desenvolvimento Social, acredita que a implantação do Programa de Apadrinhamento Afetivo trará benefícios à rede municipal de garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Segundo ele, a iniciativa é fruto de uma construção histórica, impulsionada pelo fortalecimento de Políticas Públicas implantadas nos últimos quatro anos especificamente para o sistema municipal de garantia de direitos desse público.
‘O Apadrinhamento Afetivo é um processo que vem de uma construção histórica. Nós tivemos, nos últimos quatro anos, o fortalecimento de Políticas Públicas implantadas especificamente no sistema municipal de garantia de direitos das nossas crianças e adolescentes’, esclarece Ferreira.
Serviços de Acolhimento Existentes
Atualmente, em Hortolândia, os Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes são realizados por meio de Casas Lares e Repúblicas. Essas instituições desempenham um papel crucial no acolhimento e amparo de menores em situação de vulnerabilidade, fornecendo-lhes um ambiente seguro e estruturado.
Etapas Futuras
A publicação do Decreto que regulamentará o Programa de Apadrinhamento Afetivo deverá ocorrer após deliberação do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), que definirá as diretrizes e critérios do edital de chamamento público para a seleção dos voluntários.
Conscientização e Combate à Violência
O lançamento do Programa de Apadrinhamento Afetivo ocorreu em conjunto com uma mesa redonda que discutiu o sistema de garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes do município. Essa atividade fez parte da campanha ‘Maio Laranja’, dedicada ao combate do abuso e exploração sexual contra o público infantil – uma causa que demanda atenção constante e esforços contínuos por parte de toda a sociedade.
Capacitação e Preparo
Paralelamente ao lançamento do programa, as Organizações Sociais de Hortolândia receberam treinamento específico para o enfrentame
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